sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Não tenho pachorra Para o jornal suspenso

As minhas suspeitas confirmaram-se. Pronto o circo está montado. Apenas, deixar o meu agradecimento à TSF que entrevistou Emídio Rangel que disse, e bem, que não entende o porquê das lágrimas de crocodilo e afirmou, o que genericamente a classe jornalística pensa, que a Manuela Moura Guedes viola os códigos éticos do jornalismo e que só tinha o poder que tinha devido À influência do marido.
Toda a gente, sabia que o jornal da Manuela, estava com os dias contados depois de Moniz ter abandonado Queluz. E chamam aquilo liberdade de imprensa? Ela atacava sistematicamente o PS e defendia fervorosamente o CDS e o PSD. Aquilo não era , como Moniz afirmou, " uma linha editorial, mas sim um espaço com nome dela onde ela defendia os seus interesses com comentadores amorfos como é o caso do Vasco Pulido Valente.
A ERC devia era prestar atenção ao comportamento do vídeo de promoção do jornal de sexta que só mostra que a linha editorial do tal jornal , é de facto perseguição politica. Para mim, isso é antagónico com o jornalismo.
E se foi Cébrian, um dos melhores jornalistas da Europa,fundador do melhor jornal da Europa, o El País, quem a afastou, melhor ainda. Haja alguém com bom senso.
E , hoje, o jornal de sexta, foi ridículo. Eles não querem informar querem ser polícias. Pois bem, que façam as malas e rumem à PJ.Qualquer dia, pedem o prémio Nobel da Paz.
Para lá de tudo isto, há um presidente que continua sem dar Cavaco e que se acha o maior com o seu jogo de palavras que ,para mim, são completamente inadequadas. Continuamos com a oposição a fazer da suspensão do jornal de Manuela Moura Guedes um escândalo político. Façam de conta que sim. É que os outros governos não eram controladores, nem um pouco.
Para mim, estão literalmente, a servir-se de Sócrates, para desculpar o afastamento de alguém que sempre achou que mandava na informação e que se podia dar ao luxo de ter um espaço, em antena aberta, pra defender os seus ideais políticos.Obviamente, que se aquilo era uma linha editorial, qualquer empresa se envergonha de ter aquele estilo. Nem sempre o jornalista que agride é o melhor. Não sejamos egocêntricos.
Realmente, sinto-me revoltada. Tantos jornalistas que são afastados porque causa do poder político e ninguém se preocupa e alguém que é afastado por incompetência, merece abertura de noticiários. Aquilo não é nem nunca foi jornalismo de investigação.
Um bem haja a Emídio Rangel.

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