sábado, 4 de abril de 2009

Já passei a Minha Palavra!



A principal função dum jornalista, ou pelo menos a que eu acredito, é a de informar. Por isso, eu como aspirante, não poderia deixar passar em branco a campanha passa a palavra. Neste site, www.passaapalavra.com, podemos encontrar toda a informação sobre o cancro do colo do útero,que mata por dia 40 mulheres em toda a Europa.




Se me permitem, aconselho a compra do CD passa a palavra. Ao compra-lo está a contribuir para a causa, e ainda desfruta de belíssimas músicas. Eu já comprei. A minha favorita é ,sem dúvida, menina do alto da serra, interpretada por Kátia Guerreiro.

O quinto canal ainda vai fugir com o cavalo branco


Quando soube que ia haver um quinto canal, ou será “canal de quinta”, já não sei, fiquei contente. Para quem estuda jornalismo, com um futuro cinzento-escuro, é sempre um sinal positivo. Mas, pensando bem, não queremos incomodar. É melhor só ter quatro. Como se diz por aí, não se corrigem males com um outro mal.
De inicio estava tudo controlado. A ZON apresentou um projecto que não estaria ao nível de Carnaxide e Queluz. O problema seria mesmo a publicidade.
Um dos medos é que um dos canais privados não resista com o aparecimento do quinto canal.
Agora, eu pergunto:
- Mesmo que o quinto canal faça desaparecer um dos quatro, qual é o mal? Só porque são os primeiros são eternos?

- Onde é que estava esta preocupação com as rádios e os jornais, quando apareceram os primeiros canais privados?

- Serão as televisões que já existem, que vão sofrer mais com o aparecimento, ou serão as rádios e os jornais que vêem grande parte da publicidade canalizada para a Televisão?

- Que utilidade terá, para nós, espectadores, o tal quinto canal?

Eu espero, sinceramente, que se o quinto canal aparecer sirva para trazer algo diferente desta industrialização de imprensa que só tem contribuído para a nossa desinformação. Sim, porque o aumento do número de jornais, revistas, televisões não contribui, em quase nada, para o aumento e para a diversificação de respostas. As famílias acabam todas por dizer o mesmo.
A minha esperança com a eventual abertura do quinto canal, é que este vire o quinto dos infernos para a concorrência. Assim, pode ser que com esta crise se modifiquem, e renasçam das cinzas. É em períodos como este que muitas empresas crescem, e mudam as estratégias.
Olhem para as rádios e para os jornais. Peçam-lhes conselhos. Até mesmo, aquelas e aqueles que já fecharam porque viram grande parte do seu sustento a fugir para a TV.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Comunicar no Comunica-te

Como disse à pouco, estudo Jornalismo. Uma coisa positiva do meu curso é o Comunica-te. Um jornal que é feito pelos alunos do 2º ano de Ciências de Comunicação. É simples, mas não é básico. Além disso, com "ele " aprendemos a detectar erros que seriam impossíveis de encontrar na teoria. É uma boa experiência. Sem dúvida. Vai dar-nos um bocadinho de "mundo".

Ora, mas estamos na geração "polegar" , por isso, não podemos negar ao comunica-te, pelos menos eu não, a oportunidade de estar na Internet. Por isso, todos os meus trabalhos serão publicados.



Noites de Braga escoltadas pela insegurança



Os números dão voz à insegurança da vida nocturna de Braga. Todos os anos a criminalidade, em Portugal, sobe e as ruas de Braga não são excepção.


Sair à noite em Braga é cada vez mais perigoso. Quem o diz são os números que disparam ano após ano. Mesmo assim, todas as quartas-feiras os estudantes vão beber o copo. Embora a noite seja a mesma, os cenários acabam por ser diferentes. Muitos experimentam o sabor amargo de serem assaltados.
É meia-noite. Enquanto os bares enchem, os estudantes bebem o primeiro copo. Sem stress. “Braga ainda é uma cidade pacata”, defendem os agentes da PSP.
Os números mostram o contrário. Ao longo dos últimos sete anos, o crime tem aumentado em Braga. Só em 2007 a subida foi de 4,7 e os dados de 2008 do Relatório de Segurança Interna revelados no final Março mantêm uma tendência de subida: mais 0,4% relativamente ao ano anterior. O crime de carácter violento e grave aumentou 5,1 por cento. Foram registadas 889 ocorrências.
João Cabral,nome fictício, já entrou nas estatísticas. O estudante de engenharia da Universidade do Minho, já foi assaltado cinco vezes nos últimos 3 anos. “Até já fui assaltado duas vezes pela mesma pessoa. Já me enchi de fazer queixa na polícia. Continuo sem ver polícias nos bares da Universidade do Minho e na rua D.Pedro V”.
Em 2008, segundo dados do Ministério da Administração Interna, os crimes contra pessoas representam 23 por cento do crime total registado em Portugal. O que corresponde a um acréscimo de 1.5 por cento - mais 1421 casos. Já o crime violento aumentou 10,8% e a criminalidade geral subiu 7,5%.
Em Braga, carros e estabelecimentos são os alvos preferidos para furtos. “Há muita polícia na rua. Não podemos fazer mais porque os meios humanos não nos permitem”, lamenta a polícia.
O gerente de uma das mais conceituadas discotecas de Braga diz ser “obrigado” a ter seguranças no parque de estacionamento, porque não existe patrulhamento. Em casos extremos, a noite conta com a polícia de intervenção e, segundo os seguranças e porteiros de bares e discotecas, é a única que consegue controlar a situação. Quando aparecem. “A polícia só surge para passar multas ou em casos extremos, o resto está por nossa conta”, lamentam.
Os polícias não concordam. “ Todas as noites fazemos patrulhas para vigiar as zonas mais perigosas. Desde a rua D.Pedro V, até aos bairros mais problemáticos”.
Quem trabalha na noite conhece a área. Quem entra, quem sai. E até quem não passa. André Carvalho trabalha em bares e discotecas. A noite está-lhe nos genes, mas nem isso o impediu de ser apanhado na teia dos assaltos. Ia calmamente para casa quando percebeu que estava a ser seguido. Valeram-lhe uns desconhecidos que impediram o assalto.
São três da manhã. Não há patrulhas, não há polícias. As ruas de Braga ficam entregues ao silêncio.


Soraia Freitas e Vânia Correia

Eu queria e criei o meu blogue


Olá


Decidi criar o meu blog para tentar ,dar largas à minha imaginação, libertar-me da castração que é viver na sociedade.

Estudo jornalismo. Mais precisamente, ciências da comunicação. Outra coisa, que não percebo. Como é que se estuda e se preparam futuros profissionais especializados em Marketing, publicidade e JORNALISMO? Quando a classe jornalística despreza todos os jornalistas que entregam a carteira profissional para se dedicarem à publicidade ou assessoria.

Já diz Gabriel García Márquez:" O mal das universidades de jornalismo é que ensinam coisas muito úteis para o ofício, mas muito pouco sobre o ofício".Concordo.

Citando um professor meu:" o que nos falta é mundo". Uma coisa eu sei, jornalismo não é profissão é um estado de espírito uma maneira de estar na vida. Podemos, e devemos, ser jornalistas todos os dias.

Na minha opinião, os médicos cuidam das pessoas. Os jornalistas cuidam da sociedade.


Tal como diz Cebrian:


" o Jornalismo ainda é o sustentáculo da democracia". E , obviamente, a profissão mais bonita do mundo"