Um homem único, ímpar pela sua maneira de ser, de estar e que foi posto de lado por ser um visionário. Um músico dum Talento inigualável cujo o problema foi ter estado à frente dos autores da época. Dizem que não se pode ter saudade de quem não se conheceu. É mentira. Eu tenho saudades dele. Ele permanece na música. Como diz poeta: " que da lei da morte se vão libertando". Ele libertou-se. Está presente na vida de cada um de nós. Ele não escrevia músicas, escrevia poesia carregada de sabedoria que so alguém calejado, pelo mundo, consegue fazer.
Eu sempre quis conhecer Itália. Fascina-me o país, a cultura,
a língua. Ontem, aproveitei para ver Palermo , uma filme de Wim Wenders que, como realizador, prima pela originalidade com que consegue retratar lugares, como se estes ganhassem vida e se tornassem personagens.
O filme centra-se em Finn (Campino, o cantor do grupo alemão Die Toten Hosen), um fotógrafo de êxito internacional que está “perdido”, sem lugar definido e isolado, sempre escutando música e que encontra em Palermo a jovem Flávia (Giovanna Mezzogiorno).
No filme sobressai-se a excelente banda sonora, e os lugares de Palermo tão bem pintados. Vale a pena ver só por isso. Só não gostei tanto do roteiro, achei previsível. Mas, sem dúvida que é um filme que nos deixa a pensar se realmente merecemos viver e se alguma vez paramos para honrar a vida. Este filme, também, tem uma vasta vertente cultural. Mostra a arte carecteristica de Palermo e deixa a nu o carinho e a relação que os alemães tem com Itália.
PS: Só soube da existência deste filme, através dum site de pirataria que recentemente foi obrigado a " fechar as portas". Este filme, que ganhou prémios e é reconhecido pela crítica só esteve em exibição em Lisboa. Obrigados a estes sites! Graças a eles não perdi um bom filme!
Ando sem paciência para escrever. A tinta está seca. A minha imaginação esta pouco fértil. Mas, em contra partida, ando a ver vídeos no YouTube. Há coisas estranhas! Vejam este vídeo.